terça-feira, 17 de novembro de 2009

Está aberta a sessão

Prezados leitores, a minha primeira contribuição para este blogue magnífico apela um pouco à nostalgia que sentimos à medida que os anos passam...

Escolhi este vídeo que me faz lembrar a maravilhosa ingenuidade que se vai perdendo à medida que nos apercebemos que as sociedades cosmopolitas e globais em que estamos TODOS inseridos, quer queiramos quer não, se assemelham um pouco ao mecânico em que confiamos o carro, como não percebemos nada de mecânica confiamos que a junta da cabeça ou a cambota teve mesmo que ser substituída e assim os pastores tomam facilmente conta do rebanho...

Por isso o meu apelo é que aprendam mecânica porque não é possível ser jovem para sempre, e porque já é altura das ovelhas pensarem por si... Confusos?! Também eu...


domingo, 8 de novembro de 2009

Directos




Começaria então por dizer que sou um fã insaciável dos directos. De reportagens também mas, e, fundamentalmente porque o que acho é irrelevante para a Comunicação Social, o que mais me agrada têm de ser mesmo os directos.

Em boa verdade se diga também que estou a ficar sem grandes opções, pois desde que se descobriu que os directos são, afinal, um mercado bem mais rentável no que concerne à angariação de audiências, que estes se têm multiplicado como teorias da conspiração têm nascido, no último século de existência humana.

Mas o que eu pensava era que os directos serviam, na sua essência, para informar as pessoas sobre algo verdadeiramente pertinente e de interesse público inquestionável. Afinal enganei-me. Se o lapso foi meu, pouco mais me resta do que, e, com toda a humildade que me for permitida, vos pedir as mais sinceras desculpas. Se não tiver sido esse o caso, bom, fico a matutar sobre o sentido de algumas das palavras proferidas pela Maitê Proença relativamente aos portugueses e que tanta polémica suscitaram recentemente, em Portugal. Pois a verdade é que os jornalistas brasileiros entendem bem melhor a diferença entre estes dois conceitos: - Reportagem e Directo.

Aproveitaria também e, porque o assunto assim puxou para esse lado, para vos fazer uma questão. Será o Scolari vidente? Afinal ele bem que dizia naquele célebre reclame da CGD: «Pingolim é Matraquilhos.»; «Aero-Moça é Hospedeira»; «Torcida é claque».

Seria isto um aviso aos portugueses?!... Saberia ele, já naquela altura, que o português é péssimo na aplicação dos termos correctos? Daí ter arquitectado o paralelismo entre conceitos linguísticos dissemelhantes, todavia, que querem dizer no seu sentido específico rigorosamente a mesma coisa?!...

Enfim… Nunca se há-de saber ao certo não é? Talvez seja mais provável vir um dia a descobrir se, efectivamente, algum conteúdo de uma, entre várias outras teorias da conspiração tem, de facto, algum fundamento…

Saudações muito, mas mesmo muito indeferidas a todos vós. (--,)

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Buraka dê Kú dê Sistema, sócio!!

Exmos. intervenientes,

Boa Noite a todos vós.

Peço-vos desde já as minhas mais sinceras desculpas pelo espaço de minha autoria que se segue. O lar que o acolhe e o prestigia é merecedor de enorme estima e a si devemos prestar um profundo e sublime respeito, uma vez que é peça fundamental na interacção entre colegas e amigos, na transmissão de valores e ideias que enriquecem solenemente a aprendizagem vital à vida em sociedade de cada um de nós. Desta vez não consegui mesmo controlar o meu impulso a "blogoborrar-me" estrondosamente, evidenciando o meu magnífico desleixo. Caguei mesmo se já viram isto ou não. Eu vi, portanto agora "desimerdem-se".

Penso que é absolutamente necessário o visionamento desta peça para que realmente possamos perceber e entranhar até que ponto vivemos numa sociedade medieval e primitiva construída sobre fracos alicerces, já por si fruto de uma, em tempos gloriosa nação lixada e constantemente "enrabada" ao longo de séculos e séculos por toda a escória que basicamente existiu. É pura demagogia que, tal como a merda que espirra pelas costas de um bebé, também na nossa velha e gasta nação se evidencia borrando-nos as costas sem que nos apercebamos e forçando todo o corpo (este fragmento que ao lado de outros que lhe são homogéneos formam a chamada "massa colectiva") a ir ao banho outra vez e outra vez e outra vez, vezes sem conta.

Por isto acontecer caros colegas, devemos de nos precaver, enrijecendo a nossa vontade e conhecimento, a nossa mente e os nossos saudáveis pénis para que possamos ganhar tanto em defesas que nos imunizem destas "conosas" tabernices como em fálicos argumentos que penetrem assassinícamente este hímen de incongruência, falta de seriedade, manipulação e estupidificação explícita das massas inocentes, aquelas que todos os dias trabalham para pôr um pouco de pão na própria mesa e, que todos os dias são roubadas pelos seus compatriotas mais acima do esquema piramidal, que nunca fizeram mais nada a não ser merecer tudo sempre e todos os dias, seja por causa de favores, traições, papás ricos, influência, etc. Por tal, nos nossos olhos terão que crescer chamas demoníacas e as nossas "pichotas", sempre duras, estarão em riste e constante prontidão a "esfodaçar" furiosamente todo o pedaço de "cona" que nos possibilite satisfazer a nossa sede de sangue e, rectificar a honra que cortou à força da espada e abriu caminho contra impérios, para criar um rijo e doloroso pêlo encravado no "cú" da Europa e do Mundo.

Dito isto, devo então passar a explicar o motivo pelo qual venho a este espaço. Em primeiro lugar devemos ver e perceber o que é o acto em si, na sua forma primordial, vinda directamente do local onde nasceu.

Passemos então ao exemplo português, que na sua genialidade, demonstra que somos um país faminto por modernidade... Sim, modernidade. Para broncos (Classe baixa) com cabeça de atum, é essa que vemos na televisão e nas cenas dos filmes de "Hóliuâde" onde é tudo "maismelhorbom" e é preciso fazer alguma coisa. E aliás, o que mais podiam os meninos de coro (Classe Alta)... ou não (Depende dos pais), aqueles de "cú" lavado em água de rosas e protegidos pelo status quo do sapatinho de vela e camisinha gant, querer na vida nacional do que um bando de pretos bandidos a fazer merda que possa contribuir para a destabilização da ordem pública? É óbvio que os pretos têm que ter atenção... Quer dizer, não é assim né?... Agora juntarem-se desta forma pá? Para isto?... Não é assim, eu preciso do meu espaço... Já não posso ir à praia descansado com a minha Maria ou quê car*alho???

sábado, 24 de outubro de 2009

Piadas Clássicas.

Vimos por este meio comunicar que somos profundos admiradores das chamadas piadas clássicas. Não confundir, contudo, com piadas fáceis. Pois as clássicas são aquelas que jamais perdem a sua essência ao longo dos tempos, já as fáceis são facilmente esquecidas...

Por isso, hoje deixamos entre vós uma dessas piadas. E o mais engraçado é não termos de escrever sobre ela, cá está, outro dos muitos atributos das piadas clássicas, escreverem-se sozinhas...

Finda a introdução, deixamos então a lógica deste momento entregue aos vossos sentidos.

Desejos de uma óptima semana, REC.




José Cid - "A pouco e pouco".

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Legislativas 2009

Antes de mais e, porque esta é a primeira mensagem do REC, um grande olá a todos. E como esta é a nossa primeira mensagem optámos por nos esmerar um pouco, fazendo referência à política.


Pois é, mais umas legislativas que ficam para uma História que, em boa verdade se diga, apenas daqui a muitos anos se saberá se foi branca ou negra. A salientar, apenas uma coisa. Para quê esta necessidade, por parte dos diversos partidos e da comunicação social, de quererem continuamente assegurar os serviços das empresas de sondagem? Sim, para quê? Afinal Sócrates já o sabia, os portugueses já o sabiam, e, tenho cá para mim que, se Portugal fosse algo mais do que uma mera sanguessuga que encontrou fonte de alimento numa coisa charlatã chamada de União Europeia, até os próprios norte-americanos eram capazes de já o saberem.

O Partido Socialista triunfa mais uma vez. Sócrates, para além de continuar empregado, vira profeta. Os portugueses relatam pelas ruas, nos cafés ou nos seus empregos: - Nada de novo…
Não seria mais fácil passar a lançar a moeda ao ar, em vez de votar? Não seria bem mais prático e justo para ambas as partes? Ao menos poderia ser que não calhasse sempre do mesmo. Não seria e, já que o ambiente é um assunto contemporâneo que requer alguma delicadeza quando mencionado, uma opção mais ecológica também?...


Legislativas. Adoro o aroma que carbura pelos vários canais de televisão durante os meses que antecedem este evento. Venero o cheiro a política que empesta as primeiras páginas dos jornais por essas alturas. Ouço, por aqui e por acolá, o que as rádios tanto falam; quem irá vencer? Comunistas isto, Bloco aquilo. PS de Sócrates arrecada a confiança destes, PSD de Manuela Ferreira Leite conquista a confiança daqueles. PP sai à rua para ouvir os portugueses…


Na “grande noite” sempre o mesmo martírio. Lá obrigam a Dona Alzira a ficar de pé até mais tarde para ver a telenovela. No dia seguinte, os media não falam de outra coisa senão dos resultados da noite anterior.


Porém, há que fazer jus à nova tendência que tem vindo a moldar-se entre a nossa sociedade. Jogar pelo miolo está a ficar cada vez mais demodé. Já lá vai o tempo onde jogar pelo centro, com um ou dois bons números 10, resultava em golo. Hoje flanqueia-se. Prova disso são Leonel Messi e Cristiano Ronaldo ou, e, se o quisermos aplicar à política, Francisco Louça e Paulo Portas.

Quem não tenha por hábito votar, delicia-se com as novas tendências e acaba por destinar o seu voto ao “joga bonito”. Quem se sente ouvido decide retribuir a quem, aparentemente, os escuta.

O que pode o centro fazer para exterminar o ataque dos flancos? Confesso que não sei. Mas talvez não fosse má ideia fazerem algo também quanto à programação dos domingos à noite, em dias de legislativas. Pois até já as Donas Alziras parecem ter começado a ir a votos, como modo de protesto…