sábado, 24 de outubro de 2009

Piadas Clássicas.

Vimos por este meio comunicar que somos profundos admiradores das chamadas piadas clássicas. Não confundir, contudo, com piadas fáceis. Pois as clássicas são aquelas que jamais perdem a sua essência ao longo dos tempos, já as fáceis são facilmente esquecidas...

Por isso, hoje deixamos entre vós uma dessas piadas. E o mais engraçado é não termos de escrever sobre ela, cá está, outro dos muitos atributos das piadas clássicas, escreverem-se sozinhas...

Finda a introdução, deixamos então a lógica deste momento entregue aos vossos sentidos.

Desejos de uma óptima semana, REC.




José Cid - "A pouco e pouco".

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Legislativas 2009

Antes de mais e, porque esta é a primeira mensagem do REC, um grande olá a todos. E como esta é a nossa primeira mensagem optámos por nos esmerar um pouco, fazendo referência à política.


Pois é, mais umas legislativas que ficam para uma História que, em boa verdade se diga, apenas daqui a muitos anos se saberá se foi branca ou negra. A salientar, apenas uma coisa. Para quê esta necessidade, por parte dos diversos partidos e da comunicação social, de quererem continuamente assegurar os serviços das empresas de sondagem? Sim, para quê? Afinal Sócrates já o sabia, os portugueses já o sabiam, e, tenho cá para mim que, se Portugal fosse algo mais do que uma mera sanguessuga que encontrou fonte de alimento numa coisa charlatã chamada de União Europeia, até os próprios norte-americanos eram capazes de já o saberem.

O Partido Socialista triunfa mais uma vez. Sócrates, para além de continuar empregado, vira profeta. Os portugueses relatam pelas ruas, nos cafés ou nos seus empregos: - Nada de novo…
Não seria mais fácil passar a lançar a moeda ao ar, em vez de votar? Não seria bem mais prático e justo para ambas as partes? Ao menos poderia ser que não calhasse sempre do mesmo. Não seria e, já que o ambiente é um assunto contemporâneo que requer alguma delicadeza quando mencionado, uma opção mais ecológica também?...


Legislativas. Adoro o aroma que carbura pelos vários canais de televisão durante os meses que antecedem este evento. Venero o cheiro a política que empesta as primeiras páginas dos jornais por essas alturas. Ouço, por aqui e por acolá, o que as rádios tanto falam; quem irá vencer? Comunistas isto, Bloco aquilo. PS de Sócrates arrecada a confiança destes, PSD de Manuela Ferreira Leite conquista a confiança daqueles. PP sai à rua para ouvir os portugueses…


Na “grande noite” sempre o mesmo martírio. Lá obrigam a Dona Alzira a ficar de pé até mais tarde para ver a telenovela. No dia seguinte, os media não falam de outra coisa senão dos resultados da noite anterior.


Porém, há que fazer jus à nova tendência que tem vindo a moldar-se entre a nossa sociedade. Jogar pelo miolo está a ficar cada vez mais demodé. Já lá vai o tempo onde jogar pelo centro, com um ou dois bons números 10, resultava em golo. Hoje flanqueia-se. Prova disso são Leonel Messi e Cristiano Ronaldo ou, e, se o quisermos aplicar à política, Francisco Louça e Paulo Portas.

Quem não tenha por hábito votar, delicia-se com as novas tendências e acaba por destinar o seu voto ao “joga bonito”. Quem se sente ouvido decide retribuir a quem, aparentemente, os escuta.

O que pode o centro fazer para exterminar o ataque dos flancos? Confesso que não sei. Mas talvez não fosse má ideia fazerem algo também quanto à programação dos domingos à noite, em dias de legislativas. Pois até já as Donas Alziras parecem ter começado a ir a votos, como modo de protesto…